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O Bom Pastor – burocrata-padrão trai tudo e todos pelo seu caso incurável de amor à pátria. O filme conta a história de Edward Wilson (Matt Damon), funcionário do governo americano que ingressa na carreira de X-9 ao ser designado para o escritório do OSS – Office of Strategic Services, órgão da espionagem americana – em Londres, na II Guerra Mundial. Tendo se destacado no trabalho, é convidado pelo seu mentor, gal. Bill Sullivan (Robert DeNiro), juntamente com um seleto grupo, a estruturar a CIA, criada no pós-guerra em substituição ao OSS. Dada a natureza do trabalho, seu afastamento da família acaba chegando a um ponto sem volta. Interessante que, no filme, ele é casado com Angelina Jolie, mas ele prefere dormir enrolado na Star and Stripes. Inspirado em fatos e pessoas reais, trata-se de um excelente filme. Tudo (ou quase) o que você queria saber sobre a CIA e não tinha coragem de perguntar.

300 – vou tergiversar um pouco: outro dia, vendo um episódio do “No Reservations“, programa do chef Anthony Bourdain, ele se encontra numa festa indiana e no alto-falante da praça, toca o tema de “Top-Gun”. Bourdain comenta: “Este é o filme mais gay já feito”. Bom, esse título passa a ser de 300. Um monte de homens musculosos e depilados se atracam com milhares de outros, comandados por um destaque de escola de samba montado num carro alegórico. Joãozinho Trinta ficaria com inveja. O filme está na categoria “bonzinho, mas nada que você irá se lembrar depois de algum tempo”.

Maria Antonieta – história da pobre menina rica Maria Antonieta (Kristen Durst – aliás, acho que Gwylneth Paltrow, Cameron Diaz e Kristen Durst são a mesma pessoa), tirada do seu lar aos 15 anos para casar com o bundão do Luiz XVI em Versailles. Até o rapaz descobrir que os bebês não vêm da cegonha e ele precisa ter uma participação se quiser um herdeiro para o trono, leva tempo e as cobranças aumentam. O filme começa de um jeito que não apreciei, com música pop. Achei que viesse mais uma chatice modernosa. Depois engrena e fica bem interessante, mostrando o terrível cotidiano de fachada palaciana. Mas, no saldo final, cheguei à conclusão que preferi mais “Encontros e Desencontros”, da mesma Sofia Coppola.

As férias de Mr. Bean – ENFIM, uma comédia que não faz menção a escatologias, como flatulências, vômitos e outras emanações corpóreas. Oremos, irmãos. Só por causa disso, o filme já larga na frente. A história já dá para imaginar: Mr. Bean (Rowan Atkinson) ganha uma viagem a Cannes e se mete em todas as confusões que já conhecemos do programa de TV, daquelas que dá vontade de entrar na tela e dar-lhe uns safanões para deixar de ser burro. Vá e divirta-se (até porque o próprio disse que será o último filme do personagem).

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Uma resposta para Movies

  1. Marcio disse:

    Eu gosto do Mr Bean mas evito falar porque todo mundo me critica. Hehehe acho bem engraçado!

    Abs!

    Marcio

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